Foi como uma luva,
Fria e gélida,
Meus dedos frios,
Nem sentiram nada.
Estava em casa,
Nem era a minha.
Estava morta,
Ou estava viva?
Esperança sempre,
Mas não para todo sempre.
Esperar por amor,
Que nunca lhe é entregue.
Esperar um sonho,
Uma realização.
Esperar no sonho,
Morrer de ilusão.
Foi como uma espada,
Que fere com palavras,
Paguei preço alto,
De abrir o coração.
Esperança eu mato,
Te sirvo num prato.
Morro eu no chão,
E depois eu sigo me arrastando.
Uma hora eu me levanto,
Limpo, sigo, me exponho.
Sou feita de pedra e prantos,
Não é o primeiro que pisa em meus sonhos.
Veronica Stivanim
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