Caros amigos,
Olho ao redor e não os encontro mais.
Revejo nossas fotos quando a saudade enoda o peito e o aperta em laço cego.
Obediente, porém, sigo aceitando essa distância autoimposta
Na espera de, em breve, reencontrá-los e
Afagar-lhes em abraços antigos e beijar-lhes com amor amigo.
Vou vivendo esses dias amargos como quem quer e não pode ter:
Insculpindo esperança nas duras paredes desse coração arredio,
Retalhando esses sentimentos sombrios que me poluem a alma.
Urgente de correr-lhes ao encontro,
Saudade.
Rafael Silva
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