Teus olhos envoltos por um passado obscuro e
por muitas vezes luminoso. Rugas e manchas na
pele que rasga as marcações temporais.
O quintal aberto ao sol das horas da infância,
encantado e disposto.
Contigo descobri os retornos,
por mais que me desesperasse nas partidas.
A menina dos teus olhos apreendia o amor,
a fertilidade da formação dos vínculos,
erva-doce a perfumar a casa café.
Por Vandia Leal
Poema retirado da obra In-quietudes (Padê Editorial - Cole-sã Escrevecências)
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